terça-feira, 31 de outubro de 2017

Você sabe quem é LULA?

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E QUE NINGUÉM NUNCA MAIS DUVIDE
Por Julian Rodrigues
Lula não é Lula. Lula é produto da inteligência, da generosidade, e da luta de milhões de brasileiros e brasileiras desse país em todo o século 20. Lula é cada comunista, cada feminista, todos socialistas, cada sindicalista, cada um dos trabalhistas, cada líder estudantil, cada um dos camponeses e camponesas que tombam, tombaram e tombarão lutando por um pedaço de chão para plantar. Lula é cada engraxate, cada operário, cada nordestino, cada retirante, cada uma das empregadas domésticas, das negras aviltadas, das mulheres estupradas, das crianças abusadas desse país. Lula é Astrogildo Pereira, Pagu, Prestes, João Amazonas. Lula é Marighella, é Drummond, é Olga Benário, é Minervino de Oiveira. Lula é Stuart Angel, é Henfil, é Osvaldão, é Lamarca, é Herzog, é Pedro Pomar, é Brizola. Lula é Arraes, é Pernambuco, é nordeste, é Ariano Suassuna, é Chico Mendes, é floresta. Lula é peão, é líder, é coração, é carisma, é contradição, é liderança, é compromisso, é solidariedade. Lula é Zumbi, é quilombo, é África, é José do Patrocínio, é Lima Barreto, é Abdias do Nascimento. Lula é Iara Iavelberg, é Heleieth Saffioti, é Nísia Floresta. Lula é Leila Diniz. Lula é João Antonio Mascarenhas, Herbert Daniel, Cazuza, Renato Russo. Lula é Caio Prado, Celso Furtado, Sérgio Buarque, Darcy Ribeiro. Lula é Florestan Fernandes. E é CUT e é sindicato e é luta, e conflito, e negociação, e conciliação. Lula é política social, é universidade pública, é cota, é participação popular. Lula é do tamanho do Brasil e do mundo.
Lula é o que melhor o movimento das massas trabalhadoras em luta por justiça e igualdade forjou na história do Brasil.
E que ninguém - nunca mais - duvide da capacidade de luta da classe trabalhadora.
 

Um mundo sem perspectivas?

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 http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/atirador-de-goiania-se-referia-bolsonaro-como-futuro-presidente-diz-revista/



As ideias que atiraram nos colegas de Goiânia...tem nome! Tem História! Tem simbolismo! Significam...
Hipócritas não chorai...
São consequências...
Ninguém defende estes ideais do Nazismo ...ninguém é simpatizante destes escrotos nazifascistas Trump e esta "repugnância brasileira" bostonario... para ter mais amor e fraternidade...um mundo mais justo....
Se ninguém conversou com este menino... escola e família...
Se o psicólogo... e os pais achavam normal tudo isso...
São responsáveis sim!!!
 

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Os mesmos que condenaram Dilma inocente absolvem Temer CULPADO

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UMA NAÇÃO DE LUTO
    Uma pátria destroçada pelos conchavos políticos com clara compra de votos, foi assim que a nação brasileira assistiu estarrecida a votação que pois fim as investigações de corrupção contra o "presidente" Temer, foi deprimente ver deputados traindo seus eleitores votando contra  a vontade de 97%  do povo brasileiro olhando apenas pro seus interesses pessoais ou financeiros, a grande maioria dos que votaram sim, ou seja, contra a investigação das corrupçõbes estavam com tanto medo de seus eleitores que falavam sim de cabeca baixa e saiam correndo. Estes deputados que acham certo a corrupção no "governo" Temer em momento algum tiveram coragem de falar que ele é inocente e por isto estavam votando a favor dele.
Por outro lado se Temer e seus ministros se dizem inocentes porque pagaram  um preço tão alto (com dinheiro público) pra não serem investigados?  Eles e  97% dos brasileiros sabem e tem provas concretas de que Temer e seus ministros são culpados. Em 2018 os que votaram a favor de Temer  e contra as investigações serão lembrados e terão uma resposta  deste povo porque votaram contra todos nós brasileiros que nos sentimos humilhados com este assassinato da constituição e da democracia verdadeira onde votos não são comprados. Divulgaremos todos os dias os nomes dos traidores da pátria que votaram pela fim das investigações.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O "Grande Irmão" entre nós?!

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UM TEXTÃO...
...mas você precisa ler para não fazer papel de alienado(a), de trouxa mesmo. Uma coisa medonha está se espalhando pelo mundo, e aqui no Brasil, TALVEZ até você esteja ajudando a disseminar o começo do DOMÍNIO DO DEMÔNIO....leia o texto e reflita...Não acredita? Aguarde e verá, afinal, todos os sinais já estão ai, a disposição de todos que querem pensar um pouco:
"Se você ainda não sabe o que são “think tanks”, Atlas Network, Fórum da Liberdade, Instituto Millenium, Alejandro Chafuen e Irmãos Koch, com certeza ainda não entendeu bem o que está ocorrendo no Brasil e no mundo, nem sabe que as forças de ataque da extrema direita são muito maiores e mais organizadas do que você pensa, infinitamente mais do que MBL, Bolsonaro ou Aécio. Mas, sempre que um boçal lhe atacar com mantras tais como "o comunismo matou mais gente que o capitalismo”, “vai pra Cuba” ou, simplesmente, desatar a colar memes e escrever palavrões na internet, isso tem relação direta com todos os inicialmente citados. Eles promovem concursos com boas premiações, em dinheiro, para que seus membros produzam memes ou vídeos para o youtube que "viralizem", atacando seus adversários. Esse pessoal faz até cursos com o americano James O’Keefe, especialista neste tipo de coisa. A Atlas Reserch Economic Fundation ou Atlas Network é uma instituição norte-americana financiada, majoritariamente, pelos magnatas do petróleo David e Charles Koch, com apoio de centenas de mega empresas mundiais, desde a Philip Morris, Mastercard, etc, chegando à Gerdau, à Fiergs e à Fiesp, no Brasil. Atingem o planeta todo, atualmente. São defensores das idéias de Hayek, Von Mises e da ultra reacionária maluca Ayn Rand, que escreveu, em 1957, o livro “A revolta de Atlas”, defendendo que o mundo pertence e é sustentado pelos ricos e que, sem eles, o planeta cairia no caos. Daí o nome da fundação, Atlas, “entidade” surgida, nos anos 1980, do consórcio entre o inglês Antony Fischer (fundador da IEA) e o americano Leonard Read (da FEE), donos de fundações cujo propósito era vender propaganda ideológica de direita para grandes empresas. Assim nasceu a Atlas, juntando os dois ativistas, financiados pelos Koch, com a adesão de várias outras empresas. Em 1991, com a morte de Fischer, a Atlas foi assumida pelo argentino-americano Alejandro Chafuen, cria mais que reacionária da Atlas, gestado, treinado e educado pelo golpe militar argentino. Este é o indivíduo que está por trás do MBL, por exemplo. E do Millenium, do EPL, do Ilisp, aqui no Brasil... mas, também, da Fundação Eléutera, em Honduras, e da Fundação Pensar, da Argentina.
São as “think tanks” (em uma tradução livre, "entidades formadoras de opinião”). No Brasil, são mais de 30, mantidas e financiadas pela Atlas Network e sua turma. Eles bancam desde "robôs de compartilhamento automático e spam" até os mais boçais serviçais de perfis fakes no varejo da internet, sob a batuta de "intelectuais ideólogos". Um destes “ideólogos” é o gaúcho Fernando Schüller, que andou por vários partidos, inclusive à esquerda, e, agora, é do Millenium e diz que o “sucesso do MBL deve-se ao fato de não ter identificação com partidos” (?!) e que “a única forma de reformar radicalmente a sociedade e reverter o apoio popular ao Estado de bem-estar social é travar uma guerra cultural permanente para confrontar os intelectuais e a mídia de esquerda”.
Bem, nada de se espantar, já que o chefe dele, no Millenium, Rodrigo Constantino, enxerga conspiração de esquerda até na inserção de algo da cor vermelha na logomarca da Copa do Mundo e é o criador do termo “esquerda caviar”. Olavo de Carvalho e suas pataquadas "intelectuais" é um dos "elos fortes da corrente". Também a maçonaria, infelizmente.
Outra peça rara nessa engrenagem é Helio Beltrão, sim, ele mesmo: largou tudo para administrar uma destas “think tanks”, o “Instituto Mises” (tão citado pelos Bolsonaros). Por isso não é de admirar que Schüller declare que “privatizaria toda a previdência e a educação no Brasil” e que "o único caminho para atingir essa meta é ter muitas “think tanks” no Brasil financiadas por empresas".
Até a explosão mundial da web, nos anos 1990, estas “think tanks” não tinham tanta força. Com a internet, ganharam essa magnitude. Seus veículos principais são o Youtube, o Facebook, o Whatsapp, o Instagram... eles têm os blogs (Antagonista e cia) como base, e não a imprensa tradicional, pois descobriram que pouca gente lê e que é mais fácil atacar por memes e pequenos vídeos; que a esquerda não sabe nada dessas coisas e nem dá valor a isso, pelo menos não de forma organizada...
E, aí, você entende, exatamente, qual o papel de cada um nessa história toda, inclusive o seu próprio. É só você procurar que encontra. O time da ultra direita já está “esquematizado” e ganhando de goleada, nas palavras do próprio Helio Beltrão: “É como um time de futebol: a defesa é a academia, e os políticos são os atacantes. E já marcamos alguns gols (impeachment de Dilma)". O meio de campo seria “o pessoal da cultura”, aqueles que formam a opinião pública."

terça-feira, 3 de outubro de 2017

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Projeto MEC Daisy: é importante conhecer!

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Retirado de: http://intervox.nce.ufrj.br/mecdaisy/, http://intervox.nce.ufrj.br/mecdaisy/leitura.htm e http://intervox.nce.ufrj.br/mecdaisy/download.htm, todos acessados em 20/10/2017, às 15:34.

Mecdaisy




Download da versão de referência para livros didáticos

Assista o tutorial em Vídeo sobre o uso do sistema


-- Nota Técnica --

O Ministério da Educação lança o Mecdaisy, uma solução tecnológica que permitirá a produção de livros em formato digital acessível, no padrão Daisy. Desenvolvido por meio de parceria com o Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro - NCE/UFRJ - o Mecdaisy possibilita a geração de livros digitais falados e sua reprodução em áudio, gravado ou sintetizado.
Este padrão apresenta facilidade de navegação pelo texto, permitindo a reprodução sincronizada de trechos selecionados, o recuo e o avanço de parágrafos e a busca de seções ou capítulos. Possibilita também, anexar anotações aos arquivos do livro, exportar o texto para impressão em Braille, bem como a leitura em caractere ampliado. Todo texto é indexado, facilitando, assim, a manipulação através de índices ou buscas rápidas.
Além dos benefícios do Mecdaisy às pessoas com deficiência visual ou física que podem ter acesso à leitura sob a forma de áudio e texto digital, destaca-se que está disponível a metodologia para geração de livros neste padrão, que poderá ser utilizada gratuitamente nas escolas e instituições de educação superior, para garantia da acessibilidade.


-- Ações do MEC em prol da acessibilidade para pessoas com deficiência --

Com esta ação, o MEC efetiva o disposto no artigo 58 do Decreto nº 5296/2004, que estabelece: "O Poder Público adotará mecanismos de incentivo para tornar disponíveis em meio magnético, em formato de texto, as obras publicadas no País".
Em 2009, ressaltam-se outras importantes ações desenvolvidas por este Ministério, visando o pleno acesso dos alunos com deficiência visual:

   a) A distribuição dos livros em Braille nos Programas do Livro MEC/FNDE, atendendo os 6.491 alunos com cegueira, da educação básica da rede pública;
   b) A disponibilização de 2.100 laptops para os alunos com cegueira das escolas públicas, matriculados nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio;
   c) A implantação de 625 salas de recursos multifuncionais com materiais didáticos/pedagógicos e equipamentos específicos para o atendimento aos alunos com deficiência visual;
   d) A incorporação da lupa eletrônica nas 10.000 salas de recursos multifuncionais adquiridas em 2009;
   e) O investimento de R$ 10.340.000,00 no projeto de modernização dos centros e núcleos de apoio pedagógico e produção Braille, CAP e NAPPB.
   f) A oferta de 13.000 vagas em cursos de formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado, em nível de extensão e especialização.
   g) A implementação do programa de adequação arquitetônica das escolas, com recursos para acessibilidade espacial, como sinalização tátil.
Assim, a partir da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e da regulamentação do financiamento para atendimento educacional especializado, por meio do Decreto nº 6.571/2008, o MEC amplia o apoio aos sistemas de ensino para a disponibilização de recursos de tecnologia assistiva nas escolas, alcançando significativos avanços na efetivação do direito de todos a educação.

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Leitura de livros usando o tocador MECDaisy
Por que Daisy?
Livros experimentais criados pelos Centros de Apoio Pedagógico do MEC



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Leitura de livros usando o tocador MECDaisy


Após ter instalado o tocador MECDaisy no seu computador, você já pode começar a ler livros. Para isso, abra o tocador e vá até a opção "Abrir livro". Esta opção pode ser acessada pelo atalho "A" ou pelo clique no botão "Abrir". Ao selecionar esta opção, será aberta uma janela para você escolher o livro que deseja ler.
O tocador já vem com dois livros disponíveis, são eles um trecho do livro "As primaveras" e o livro "Casa Velha". Para ler um desses livros, vá até a janela de abertura de livros (atalho "A") e navegue pelos diretórios do seu computador até encontrar o diretório NCEMEC. Nota: no Windows, este diretório estará em Arquivos de Programas. Para navegar pelos diretórios, selecione o diretório onde deseja entrar na lista ou se quiser ir para um diretório acima deste, use a opção "diretório acima", na lista de diretórios.
Ao encontrar o diretório NCEMEC, selecione o diretório MecDaisy e depois o diretório Livros. Lá estarão os livros que vêm instalados junto com o tocador. Entre no diretório do livro selecionado e na lista de arquivos, escolha o arquivo com extensão .opf, que é a extensão característica dos livros em formato DAISY. Para iniciar a leitura do livro, basta teclar "Enter" com o arquivo .opf selecionado, ou clicar no botão Ok.
À medida que você adquirir outros livros em formato DAISY, escolha uma pasta no seu computador para colocá-los.

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Por que Daisy?


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O tocador MECDaisy está disponível para os sistemas Windows e Linux. Veja abaixo os procedimentos de instalação para cada caso.

-- Windows --

Faça o download do instalador no endereço:
http://intervox.nce.ufrj.br/~mecdaisy/windows/
Existem diversos instaladores neste site. Na dúvida, escolha a versão e a "release" com maior número.
Após o download do instalador, basta executar o arquivo e seguir os passos para instalação.
Existem também alguns livros de exemplo, pegue pelo menos um deles. Sugerimos que armazene na pasta Livros, dentro da pasta de instalação do MecDaisy (no Windows XP, C:\Arquivos de programas\NCEMEC\MecDaisy\Livros).


-- Linux --

Acrescente o repositório "intervox" à lista de repositórios do apt. Para isto, basta executar:
sudo wget http://www.intervox.nce.ufrj.br/ubuntu/intervox.list \
<https://fe.nce.ufrj.br/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://www.intervox.nce.ufrj.br/ubuntu/intervox.list> \
--output-document=/etc/apt/sources.list.d/intervox.list
(Repare nas barras invertidas ao fim da linha, indicando que estas linhas representam uma só).
Em seguida faça uma atualização da lista de pacotes, ou seja:
sudo apt-get update
Depois instale o pacote mecdaisy (mecdaisy_0.5_all.deb) com
sudo apt-get install mecdaisy

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Para ver e refletir

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O Jovem Karl Marx – O Filme


O filme é não somente atual, como também futurista?

1- A reflexão de Marx e Engels nasce na intelectualidade mas busca o povo para o protagonismo político;
2- Ambos estão convencidos da imensa relevância do que estão fazendo e elaborando, o que os leva a uma jornada onde não escolhem arenas;
3- Ambos têm uma gigantesca liberdade interior para romper com os paradigmas de suas sociedades e para fundar, ao nível pessoal, famílias onde os limites entre as classes sociais não existem mais;
4- O projeto atravessa as suas vidas, onde as necessidades materiais e a pobreza são entendidas como parte da jornada.
5- Finalmente, por sua ação política revolucionária, não criam partido à parte, antes se esforçam para, no pouco que há de Sociedade Civil, ali ilustrada pela Liga dos Justos, espraiar influência através de uma tentativa permanente de consolidar um consenso no proletariado sobre o diagnóstico da sociedade capitalista e sobre o que fazer.

Hoje diria que tudo isso nos interessa por questões como:

1- As ideias demoram a florescer, o filme poderia ser visto como retratando os primórdios das revoluções do século XX, separadas daquele contexto por um lapso de tempo de quase um século; - não desesperemos -
2- É necessário alimentar o protagonismo do povo e dar à intelectualidade de esquerda, situada nas camadas médias, um papel nesse fomento; - não nos apequenemos -
3- É necessária a certeza absoluta da relevância das tarefas que se põem hoje, sendo o nosso problema contemporâneo o fato de que não há consensos nem sobre diagnósticos, nem sobre o que fazer, como não há força atuante interessada em construí-los; - construamos a unidade com base nos interesses do povo -
4- É necessária a ruptura com a estrutura classista e escravocrata, que parte da intelectualidade da esquerda carrega nela, e é necessário que levemos essa ruptura ao nível das nossas relações pessoais mais próximas. Ou seja, é preciso que cada um seja semente, na prática, no mundo real, daquilo que acredita no plano das ideias; - não nos curvemos aos privilégios que nos servem e enxerguemos dignidade completa nos oprimidos -
5- Finalmente a “Liga dos Comunistas”, nome que a “Liga dos Justos” assumiu na sequência, não pretende ser, conforme pode ser depreendido da obra que Marx escreve simultaneamente “O Manifesto do Partido Comunista”, um partido à parte. É antes a criação para o proletariado de um patrimônio comum, interessado não nas lutas conjunturais, que dividem, mas na defesa dos interesses gerais do movimento. Isso se exprime n’O Manifesto da seguinte forma:
“Qual a posição dos comunistas diante dos proletários em geral? Os comunistas não formam um partido à parte, oposto aos outros partidos operários. Não têm interesses que os separem do proletariado em geral. Não procla­mam princípios particulares, segundo os quais pretende­riam modelar o movimento operário. Os comunistas só se distinguem dos outros partidos operários em dois pontos: 1) Nas diversas lutas nacionais dos proletários, destacam e fazem prevalecer os interesses comuns do proletariado, independentemente da nacionalidade; 2) Nas diferentes fases por que passa a luta entre proletários e burgueses, representam, sempre e em toda parte, os interesses do movimento em seu conjunto.”

Finalmente, o filme mostra um marxismo juvenil, libertário e revolucionário antes de Lenin.

E, é claro, também por isto o filme tem muito a nos dizer.
(Ion de Andrade)