quarta-feira, 15 de julho de 2015

Saúde da População Negra por Paulo Dantas

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Saúde da População Negra por Paulo Dantas


Posted: 07 Jul 2015 12:36 PM PDT
Caros Amigos no dia 1º de julho de 2015, mais uma vitória da sociedade civil foi materializada por meio da publicação da portaria nº 30, de 30 de junho de 2015 que tornou pública a decisão de incorporar no âmbito do SUS o transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico aparentado para tratamento da doença falciforme, conforme estabelecido pelo ministério da saúde.
Com essa decisão a perspectiva é que a partir de agora, tenhamos 100 transplantados por ano, ao invés de 3 por ano na modalidade experiemental.
Não podemos nos esquecer de citar a luta da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme, FENAFALConselho Nacional de SaúdeSociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Fundação Hemocentro para que este momento enfim se tornasse realidade.
Para Saber Mais: 
Resumo Executivo 151/ julho de 2015
Fapesp 
CONITEC 
Ficha Técnica:  
A publicação no DOU nº 143 de 1º de julho de 2015, pág. 49. Segue o Resumo Executivo para incorporação do Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas para a Doença Falciforme.

Procedimento: Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas – TCTH (denominado genericamente de transplante de medula óssea) é um tipo de tratamento proposto, em sua maioria, para algumas doenças que afetam as células do sangue. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição da hematopoese.

Doença: O termo anemia falciforme é reservado para a forma de doença que ocorre nos homozigotos (SS). O gene da hemoglobina S pode combinar-se com outras anormalidades hereditárias das hemoglobinas, como hemoglobina C e betatalassemia, entre outros, gerando combinações que também são patológicas em conjunto e que são denominadas Doenças Falciformes (DF).

A DF é uma das mais frequentes doenças genéticas no Brasil e caracteriza-se pela presença predominante de hemoglobina S que tem a propriedade de formar polímeros quando desoxigenada. Estima-se que 25.000 – 50.000 pessoas tenham a doença em estado homozigótico (SS – anemia falciforme) ou na condição de heterozigotos compostos (SC, SD, SE, Sbetatalassemia – doença falciforme)

Recomendação da CONITEC: Recomendar a incorporação da indicação de Transplante de Células-tronco Hematopoéticas em Doença Falciforme no Regulamento Técnico do SistemaNacional de Transplantes.

Consulta Pública: Foram recebidas 284 contribuições na consulta pública a favor da incorporação com pontuais sugestões de complementação, no entanto todos os pontos foram esclarecidos no relatório final. Contudo, as informações recebidas não alteraram a recomendação inicial, pois não foram apresentados fatos ou evidências novas.

Deliberação da CONITEC: Os membros da CONITEC, presentes na reunião realizada no dia 6/5/2015, após discutirem os condicionantes deliberaram recomendar a incorporação do transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico aparentado para tratamento da doença falciforme, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. Foi assinado o Registro de Deliberação nº119/2015.

Iniciativa Educadores do Brasil

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[romanticoscandangos] Escola e Vida nao podem ser seaprados

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Escola e vida não podem ser separadas – resenha do livro de Anísio Teixeira e a cultura: Subsídios para o conhecimento da atuação de Anísio Teixeira no campo da cultura (Editora da UnB).
De Inês Ulhôa, jornalista
 Escola e vida não podem ser separadas. A Coletânea de textos traz a excelência da obra de Anísio Teixeira, um dos mais importantes filósofos da educação brasileira, cuja contribuição para a educação transcendeu seu campo de atividade e alcançou diversas áreas do conhecimento.
Anísio Teixeira nasceu em Caetité, pequena cidade do interior da Bahia, em 1900. Foi a partir das orientações paternas – “um espírito republicano, a quem não faltava uma nota de rebeldia voltairiana”, nas palavras do educador – que conquistou o mundo pela excelência de sua obra e sua paixão pela educação. Primeiro, formou-se em direito, e, apenas com 23 anos de idade, foi indicado para dirigir a educação no Estado da Bahia. Algum tempo depois, foi nomeado diretor de Instrução Pública no Rio de Janeiro, onde criou uma rede municipal de ensino que ia da escola primária à universidade. Ver a educação não como privilégio de alguns, tema de um de seus livros, foi o que o levou a, junto com outros pensadores, redigir e a divulgar em 1932 o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório. Principal idealizador da transformação da educação brasileira e defensor dos preceitos da Escola Nova, inspirada em ideias político-filosóficas de igualdade entre os homens e do direito de todos à educação, Anísio Teixeira sempre teve como meta colocar a escola pública como ponto de maior destaque na agenda política brasileira. Os adeptos dessa Escola, que tinha como seguidores nomes importantes da intelectualidade brasileira, como Darcy Ribeiro e Florestan Fernandes, entendiam que o único meio eficaz de combate às desigualdades sociais se encontrava num sistema estatal de ensino livre e aberto, cujo propósito era formar homens livres.
Anísio Teixeira foi o mentor da criação da Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro (posteriormente desmembrada por Getúlio Vargas) e da Universidade de Brasília.
Um dos principais méritos do livro Anísio Teixeira e a cultura: Subsídios para o conhecimento da atuação de Anísio Teixeira no campo da cultura (Editora UnB, 1014), de João Augusto de Lima Rocha, é considerar que na ação transformadora em que se empenhou o educador – concentrada na educação pública – a preocupação com cultura sempre esteve presente. Segundo Lima Rocha, a presença de aspectos culturais inovadores sempre envolveu a concepção moderna de escola pública universal, escola nova ou progressiva, ou seja, escola para uma civilização em permanente mudança progressiva, defendida por Anísio Teixeira. Pergunta o autor: “Isto não teria o mesmo significado de uma política cultural orientada para a escola, por via indireta, dirigida a toda a sociedade?”. É assim que Lima Rocha procura destacar nesta obra a excepcionalidade do filósofo-educador para a observação dos aspectos culturais nas dimensões educacionais, em sentido amplo, por exemplo, com a implantação de bibliotecas na escola primária, e ainda na inauguração de escolas em que os alunos tinham aulas em um dos turnos e, no outro, desenvolviam atividades culturais, esportivas, de trabalho e de formação da cidadania. O autor, de Anísio Teixeira e a cultura destaca que o educador, adepto da concepção segundo a qual a cultura está vinculada a tudo que a espécie humana produz em sociedade, entendia que “a Educação se imiscui fortemente na cultura, justificando, com isso, a compreensão de que o Estado, particularmente o que se pretende democrático, deve garantir a todo indivíduo, sem distinção, a oportunidade de educar-se. Tudo isso dentro de um processo ativo, em que Educação significa mais do que transmitir conhecimento estático, morto, mas uma experiência em que professores e alunos se reúnem para promove-la, como se fosse a própria vida”. O percurso que o autor se propôs para trazer ao leitor as ideias e reflexões desse educador, que durante toda a sua vida defendeu a necessidade de uma teoria educacional indissociável de um saber prático, fizeram-no articular o livro em duas partes. 

Na primeira – Facetas do universo anisiano –, estão compilados textos em que se apresentam aspectos relevantes da atuação de Anísio em cada um dos campos selecionados, inclusive a influência de John Dewey em sua trajetória. Traz ainda o texto de um folheto de cordel sobre a sua vida e obra. Na segunda parte – A contemporaneidade do pensamento de Anísio Teixeira – são apresentados, na íntegra, artigos de autoria de Anísio, que, segundo o autor, são textos reflexivos voltados para o objetivo de captar o interesse e a adesão dos leitores para a sua luta contínua pela aplicação das ideias transformadoras que buscou colocar em prática. Consta ainda um texto inédito de Anísio encontrado pelo autor e correspondências trocadas com Darcy Ribeiro, Maurício Rocha e Silva, Monteiro Lobato e Dom Augusto Cardeal da Silva. Ao leitor cabe descobrir os caminhos de instigantes reflexões e desdobrar-se no exame de preciosas contribuições que Anísio Teixeira nos legou.

O livro está disponível nas livrarias da UnB: no Centro de Vivência Campus Universitário Darcy Ribeiro Telefone: (61) 3107-1245 e na SCLN 406 – Bloco A – lojas 42-46 ou pelo site : www.editora.unb.br

[romanticoscandangos] Fwd: [RC] 1º Congresso online sobre comunidades de aprendizagem - Aprendizagem Viva

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