sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

FOLHA DO PROFESSOR Nº 157: SINPRO DF!



Brasília, 10/01/2013 - Ano 04 - Nº 157
Caro(a),

CLIPPING DE 10/01/12: SINPRO DF!

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Quinta-Feira, 10 de Janeiro de 2013
:: Clipping do dia 10/01/2013 ::
A Secretaria de Imprensa informa notícias veiculadas na mídia hoje que possam ser de interesse da Categoria.

PISO DOS PROFESSORES DEVE TER REAJUSTE DE 7,97%, DIZ ESTUDO DA CNM
O piso nacional dos professores deve ser reajustado em 7,97% a partir deste mês, segundo cálculo divulgado hoje (9) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). De acordo com a entidade, o valor deve passar de R$ 1.451,00 para R$ 1.566,48. Segundo a entidade, a estimativa obedece à Lei do Piso.
(Caso queira ler a matéria c ompleta acesse: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ultimasnoticias_geral/33,104,33,99/2013/01/09/professor_interna,343174/piso-dos-professores-deve-ter-reajuste-de-7-97-diz-estudo-da-cnm.shtml)

PROJETO PREVÊ ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO A DISTÂNCIA
A educação a distância poderá ser oferecida no ensino fundamental e médio em instituições credenciadas pelos sistemas de ensino estadual e do Distrito Federal. A medida está prevista no Projeto de Lei 4435/12, do ex-deputado Professor Victório Galli (PMDB-MT), que altera a Lei da s Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96).
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/433912-PROJETO-PREVE-ENSINOS-FUNDAMENTAL-E-MEDIO-A-DISTANCIA.html)

CONSELHO DE EDUCAÇÃO QUER CADASTRO DE ALUNOS PARA EVITAR FRAUDE NA LEI DE COTAS
O Conselho Nacional de Educação (CNE) discutirá a criação de um cadastro nacional de estudantes, que incluiria dados sobre o histórico escolar, para evitar fraudes no sistema de cotas das universidades federais. Um dos objetivos é evitar que um aluno que faça o ensino médio em escola pr ivada preste uma prova de certificação de supletivo emitido pela rede pública e se candidate como cotista.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,conselho-de-educacao-quer-cadastro-de-alunos-para-evitar-fraude-na-lei-de-cotas-,982492,0.htm)

LIVROS DIDÁTICOS PODEM TER AVISO CONTRA ABUSO DE CRIANÇAS
A Câmara analisa proposta que determina a impressão da mensagem “abuso sexual de crianças e adolescentes é crime” na quarta capa de todos os livros didáticos e paradidáticos publicados por editoras sediadas no Brasil. A medida está prevista no Projeto de Lei 4468/12, da deputada Liliam Sá (PSD-RJ).
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ultimasnoticias_geral/33,104,33,78/2013/01/09/ensino_educacaobasica_interna,343207/livros-didaticos-podem-ter-aviso-contra-abuso-de-criancas.shtml)

ABUSOS NA LISTA DE MATERIAL
(...) Na rede pública, a situação é mais delicada . Na teoria, os pais que têm filhos matriculados em estabelecimentos do governo não deveriam comprar nenhum material, nem sequer os livros didáticos. Na prática, não é o que acontece. Para a Secretaria de Educação, as relações contendo itens de usos individual e coletivo “não existem”, segundo a subsecretária de Educação Básica da pasta, Sandra Zita. “A secretaria não tem como norma que o estudante compre o material. As escolas recebem anualmente do Pdaf (Programa de Descentralização Administrativa Financeira) quantia para a aquisição de produtos de consumo do aluno e para manutenção dos espaços”, esclareceu Zita. Ela aconselha que os pais procurem as escolas para esclarecimento.
(Ver matéria completa no Correio Braziliense do dia 10/Cidades/Pág. 25)

ALUNOS REPRESE NTAM O BRASIL NOS EUA
Estudantes de escolas públicas embarcam amanhã para três semanas nos Estados Unidos dentro do programa Jovens Embaixadores
Bagagem pronta, inglês na ponta da língua, muito para aprender, mas também muito para ensinar. A brasiliense Yasmin Araújo, 16 anos, é a única representante do Distrito Federal no programa Jovens Embaixadores de 2013. Neste ano, são 36 selecionados com a chance de conquistar a América. (Obs.: Yasmin é aluna do Cemeit)
(Ver matéria completa no Correio Braziliense do dia 10/Cidades/Pág. 30)
rodape

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

RACISMO: UMA VISÃO DIFERENTE!



Por que nunca precisamos de cotas no futebol?
publicada quarta-feira, 21/11/2012 às 09:24 e atualizada quarta-feira, 21/11/2012 às 13:13

O lugar do negro

Por Felipe Carrilho, colunista do Escrevinhador

“Nós não temos um problema racial. No Brasil, os negros conhecem o seu lugar”, diz um sinistro ditado, que poderia servir de epígrafe para análises de intelectuais conservadores ou mesmo para ilustrar muitos comentários que se lê por aí nas redes sociais em tempos de implementação de políticas reparatórias por parte do governo federal.

Muitas são as janelas que permitem sondar a dinâmica social de um país. Esta coluna procura fazer isso por meio da história do futebol brasileiro. No mês da Consciência Negra, cabe indagar em que medida o processo de integração dos descendentes de africanos no esporte que se tornou uma verdadeira “instituição nacional” pode revelar o destino social que a população negra do Brasil teve no período pós-abolição do sistema escravocrata.

No final do século 19, a intelectualidade do País estava empenhada em discutir a questão da nacionalidade brasileira que tinha na presença do negro, no seu entender, um problema crônico. Optou-se, então, por uma política de branqueamento, na qual o incentivo à imigração europeia para abastecer as lavouras de café e a produção da indústria era fundamental. Para Oliveira Viana, o apologista mais notório da arianização da nossa sociedade, o mestiço representava um atraso inevitável para o Brasil que só poderia ser amenizado com a diluição gradual e progressiva do elemento negro.

Nas décadas subsequentes, apartados do trabalho formal, os descendentes de africanos foram protagonistas no processo de democratização do futebol, cuja prática estava até então reservada para os filhos das nossas elites, encastelados nos clubes grã-finos das principais cidades. Atuando nos times de várzea, com bolas e uniformes muitas vezes improvisados, o negro mostrou competência esportiva e esteve no centro da luta pela profissionalização do futebol, que dava estatuto de trabalhador formal ao jogador.

Em seu livro Corações na Ponta da Chuteira, o historiador Fábio Franzini apresenta uma emblemática disputa ocorrida no dia 13 de maio de 1927. Um jogo que opunha duas seleções, a dos brancos, jogadores das maiores equipes paulistas da Associação Paulista de Esportes Atléticos, e a dos negros, que atuavam em divisões secundárias ou mesmo em clubes da liga amadora. O jogo terminou com a vitória da “seleção negra” por 3 a 2, e o sucesso de público fez com que o encontro fosse repetido por mais de 10 anos, com ampla maioria de vitórias dos negros.

É possível inferir muita coisa desse fato histórico. Primeiro que, apesar da demonstração de domínio das técnicas do jogo, o negro ainda encontrava-se na periferia do futebol, atuando em equipes menores. Depois, sob o pretexto de celebrar a abolição (13 de maio passou a ser a data oficial do evento), explicitava-se naturalmente a segregação dos campos de São Paulo. Mas o que interessa enfatizar aqui é o surgimento de um discurso de elogio às potencialidades do negro dentro de campo. Discurso com implicações variadas.

O mito do nascimento do estilo brasileiro de jogar conta que foi a partir da inclusão das classes populares, notadamente dos afro-descendentes, que nos apropriamos de fato daquele esporte surgido na Inglaterra em meados do século 19. Para Gilberto Freyre, a conversão do “jogo britanicamente apolíneo” em “dança dionisíaca”, por influência dos movimentos corporais do samba e da capoeira, seria resultado do processo de mestiçagem verificado no Brasil.

Estavam lançados os fundamentos da interpretação conservadora sobre a integração do povo brasileiro, a “fábula das três raças”, exemplificada no triângulo em que o branco ocupa do vértice de cima, sobrando para o negro e o índio os vértices da base. A “ausência” do racismo sendo explicitada pela interdependência dos vértices.

Na verdade, o elogio das potencialidades físicas do negro, ao mesmo tempo em que concorria para a formação positiva da identidade nacional brasileira dentro e fora das quatro linhas, também expressava a imposição de certa hierarquia social. Aos negros caberia ocupar os espaços do lazer, notadamente do samba, carnaval, capoeira e do futebol, longe da racionalidade dos postos de comando e de produção do conhecimento. O discurso elaborado pelo branco sobre as pré-disposições do negro pelas artes corporais, em última análise, aponta para o lugar subalterno que os afrodescendentes deveriam ocupar na sociedade. É por isso que não precisamos de cotas no futebol. Essa foi a parte que coube ao negro na hierarquia brasileira das raças.

Felipe Dias Carrilho é historiador e autor do livro “Futebol, uma janela para o Brasil – As relações entre o futebol e a sociedade brasileira”.

Destaques feitos por nós!

CLIPPING DE 09/01/13 - SINPRO DF!




Quarta-Feira, 09 de Janeiro de 2013
:: Clipping do dia 9/01/2013 ::
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Tiroteio entre Poderes
EMENDAS DEIXADAS DE LADO ENFURECEM OS DEPUTADOS
Caso mais recente é o de Joe Valle, revoltado porque a Secretaria da Educação não construiu quadras
A polêmica em volta das emendas parlamentares chegou até as redes sociais. O deputado distrital Joe Valle (PSB) publicou na internet um desabafo indignado sobre a falta de execução de emendas de sua autoria para a construção de quadras cobertas em áreas rurais. Sem meias palavras, o parlamentar apontou falhas na gestão na Secretaria de Educação como principais causas da não-realização dos investimentos.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital/pages/20130109-jornal/pdf/14.pdf)

 
SENADO VAI VOTAR PROPOSTA QUE OBRIGA ESCOLAS A TEREM BIBLIOTECAS
Está pronta para entrar no Senado proposta que obriga todas as escolas públicas de ensino básico a manterem biblioteca, com profissional capacitado a atender os alunos. O PLC (Projeto de Lei Complementar) 28/2012, do deputado Sandes Júnior (PP-GO), acrescenta dois artigos à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996) na parte que trata das diretrizes dos conteúdos curriculares da educação básica.
(Caso queir a ler a matéria completa acesse: http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/59762/senado+vai+votar+proposta+que+obriga+escolas+a+terem+bibliotecas.shtml)

PROJETO ESTABELECE CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS
A disciplina de educação física poderá ser considerada obrigatória na educação básica, com carga horária mínima de duas horas semanais. É o que estabelece o projeto de lei do Senado (PLS) 249/2012, do senador Eduardo Amorim (PSC-SE). Na justificativa do projeto, o autor diz que, desde 1996, quando da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases p ara a Educação (LDB – Lei 9394/1996), não há mais determinação de carga horária das disciplinas e a escola é que elabora seu projeto pedagógico e define a carga horária de cada uma delas.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ultimasnoticias_geral/33,104,33,78/2013/01/08/ensino_educacaobasica_interna,342953/projeto-estabelece-carga-horaria-minima-de-educacao-fisica-nas-escolas.shtml)


MP É CONTRA O FIM PREMATURO DO 3º ANO
A Promotoria de Justi&cce dil;a de Defesa da Educação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se posicionou favorável à nova norma do Conselho de Educação do DF (CEDF) que veta a conclusão antecipada do 3º ano do ensino médio. Os promotores defendem que a resolução não é inconstitucional, principal argumento usado pelas entidades representativas de pais e estudantes na tentativa de derrubar judicialmente a determinação distrital.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://nacionalpress.blogspot.com.br/2013/01/mp-e-contra-o-fim-prematuro-do-3-ano.html)


MERCADANTE DIZ QUE QUER PERMANECER NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Em meio a especulações de que seria deslocado para a Casa Civil, com uma eventual candidatura da ministra Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná, em 2014, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que continua muito bem no Ministério da Educação (MEC).
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1211925-mercadante-diz-que-quer-permanecer-no-ministerio-da-educacao.shtml)

CONCORRÊNCIA PARA CONSTRUÇÃO DE CRECHES
O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Educação, abriu concorrência para contratar empresas especializadas na constru&cce dil;ão de Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis), que atendam crianças de zero a cinco anos. Serão três creches, localizadas em Ceilândia, Águas Claras e Samambaia. O prazo previsto para a execução de cada obra é de até 270 dias.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital/pages/20130109-jornal/pdf/06.pdf)

CURSO SUPERA - GRATUITO!

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: SUPERA5 <sistema@supera.org.br>
Data: 8 de janeiro de 2013 19:31
Assunto: [SUPERA5] Curso SUPERA - 5ª edição - inscrições abertas
Para: GIOVANNA BRUNELLI RODOVALHO <praiaceilandia@gmail.com>


A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) abriu em 24/01/2013 as inscrições para 10 mil vagas na 5ª edição do Curso SUPERA - "Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas: encaminhamento, intervenção breve, reinserção social e acompanhamento".
O curso, totalmente gratuito, visa capacitar profissionais das áreas da saúde e assistência social para identificação e abordagem dos usuários de álcool, crack e/ou outras drogas, com a apresentação de diferentes modelos de prevenção e intervenção e encaminhamento.
A capacitação é desenvolvida na modalidade de Educação a Distância (EaD), com carga horária de 120 horas e tem a duração de três meses. Os alunos que concluírem o curso receberão certificado de extensão universitária emitido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Os alunos receberão o material didático no endereço residencial e terão acesso às novas tecnologias de EaD, incluindo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), portal específico do curso, acompanhamento por tutores especializados e telefonia gratuita para dúvidas e orientações.
O curso é parte integrante do eixo "prevenção" do programa "Crack, é possível vencer", que prevê, entre outras ações, a ampla capacitação de profissionais das áreas de saúde, assistência social, educação, justiça, segurança pública, conselheiros e lideranças comunitárias e religiosas.

Inscrições gratuitas
www.supera.senad.gov.br


Wânia Teles 
Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE!
Consumo Consciente de EMBALAGEM. A escolha é sua. O planeta é nosso! Preservar o meio ambiente da vida - Reutilizar o papel - Imprimir frente e verso - Reduzir ao máximo o consumo de papel - Não amassar o papel otimiza a reciclagem. - Substituir o copo plástico por caneca individual reduz a produção de resíduos plásticos. Milhares de crianças e adolescentes sofrem VIOLÊNCIA SEXUAL. Conscientize-se! DISQUE 100 e denuncie

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

CRIANÇAS E REDES SOCIAIS: PERIGO!



Crianças nas redes sociais: perigo para toda a família
 Por Redação em 07.01.2013 14h00 - atualizado em 07.01.2013 14h27
Uma lei federal americana destinada a proteger a privacidade de crianças nas redes sociais pode, inconsequentemente, levá-las a revelar muito sobre suas vidas no Facebook. Um novo estudo mostra exemplos do quanto é difícil regular as vidas digitais de menores na web. Saiu no jornal americano The New York Times.
O Facebook proíbe crianças menores de 13 anos de fazerem parte da rede, devido ao Ato de Proteção de Privacidade de Crianças Online, ou Coppa, que requer que empresas web exijam o consentimento dos pais que desejam permitir que crianças abaixo da idade estipulada criem uma conta ou façam parte de uma rede social. Para contornar a proibição, as crianças geralmente mentem suas idades - e os pais, algumas vezes, as ajudam a mentir, mas ficam de olho no que elas postam, tornando-se seus amigos no Facebook.
De acordo com dados do Consumer Reports, existem mais de cinco milhões de crianças abaixo de 13 anos no Facebook.
Deixar crianças controlando seus perfis na rede social pode trazer algumas consequências indesejáveis. O estudo, conduzido por cientistas da computação do Instituto Politécnico da Universidade de Nova York, encontrou em uma determinada escola uma pequena porção de estudantes que mentem suas idades só para conseguir criar uma conta no Facebook. O problema é que uma simples mentira pode ajudar completos estranhos a coletar dados importantes sobre a vida de um jovem e de seus colegas, colocando a privacidade de todos eles em risco.
O estudo também ilustra o paradoxo entre as leis de proteção a crianças e o que de fato acontece. Os achados mostram que os pais destas crianças se preocupam com sua privacidade e segurança, mas parecem não entender a gravidade dos riscos a que seus filhos e colegas de classe podem ser submetidos.
O Facebook afirma, há muito tempo, que é difícil descobrir cada adolescente que mente sua idade, mas tenta proteger a privacidade de menores: quem tiver de 13 a 18 anos na rede, terá, automaticamente, suas fotos e atualizações de status liberadas apenas para amigos. No entanto, este sistema pode ser facilmente burlado se a criança se fizer passar por um adulto de 20 anos, por exemplo.
O professor de ciências da computação Keith W. Ross é um dos autores do estudo e explica que pessoas mal intencionadas podem associar sobrenomes de crianças aos de seus pais, descobrindo dados como endereço e telefone. E diz que a lei Coppa, embora tente proteger essas crianças, acaba servindo de incentivo para que elas mintam suas idades, o que torna o controle nas redes sociais ainda mais difícil.
"Em um mundo sem a lei Coppa, a maioria dos garotos e garotas seria honesta ao criar contas. Eles seriam então tratados como menores, até completarem 18 anos", ressalta o professor. "Mostramos que no mundo sem Coppa, a pessoa mal intencionada encontraria bem menos jovens estudantes, e aqueles que encontrasse teriam pouquíssimas informações a exibir".
O modo como as crianças se comportam online é um dos assuntos que mais aborrecem os pais. Algumas pesquisas independentes mostram que os pais se preocupam com o que seus filhos escrevem na rede e como isso poderia prejudicá-los no futuro. Um estudo recente realizado pelo Pew Internet Center mostrou que a maioria dos pais, além de se preocupar, tentava ajudar seus filhos a a gerenciar o conteúdo de suas informações digitais. E metade dos pais já conversou com os filhos a respeito de algo que postaram na rede.
Ainda segundo o estudo do professor Ross, os adolescentes parecem ser mais preocupados com sua privacidade que as crianças. Eles controlam com mais afinco quem é que vê suas informações na rede e dão mais atenção a medidas de segurança.
Já um outro estudo realizado pelo Family Online Safety Institute indicou que quatro em cada cinco adolescentes já ajustaram suas configurações de privacidade em suas contas na web, incluindo a do Facebook. Dois terços restringiram acesso a suas fotos e postagens na rede.
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE NEGRA!



Mapa da Violência 2012 mostra "pandemia" de mortes de jovens negros, diz professor
Thais Leitão
Da Agência Brasil, em Brasília

As mortes por assassinato entre os jovens negros no país são, proporcionalmente, duas vezes e meia maior do que entre os jovens brancos. Em 2010, o índice de mortes violentas de jovens negros foi de 72, para cada 100 mil habitantes; enquanto entre os jovens brancos foi de 28,3 por 100 mil habitantes. A evolução do índice em oito anos também foi desfavorável para o jovem negro. Na comparação com os números de 2002, a taxa de homicídio de jovens brancos caiu (era 40,6 por 100 mil habitantes). Já entre os jovens negros o índice subiu (era 69,6 por 100 mil habitantes).
Os dados fazem parte do "Mapa da Violência 2012: A Cor dos Homicídios no Brasil", divulgado nesta quinta-feira (29) em Brasília, pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).
De acordo com o professor Julio Jacobo, responsável pelo estudo, os dados são “alarmantes” e representam uma “pandemia de mortes de jovens negros”. Entre os fatores que levam a esse panorama, ele cita a “cultura da violência” --tanto institucional como doméstica, e a impunidade. Segundo o professor, em apenas 4% dos casos de homicídios no Brasil, os responsáveis vão para a cadeia.
“O estudo confirma que o polo de violência no país são os jovens negros e não é por casualidade. Temos no país uma cultura que justifica a existência da violência em várias instâncias. O Estado e as famílias toleram a violência e é essa cultura que faz com que ela se torne corriqueira, que qualquer conflito seja resolvido matando o próximo”, disse Jacobo.
O professor defende políticas públicas mais amplas e integradas para atacar a questão, principalmente na área da educação. “Há no país cerca de 8 milhões de jovens negros que não estudam nem trabalham. As políticas públicas de incorporação dessa parcela da população são fundamentais para reverter o quadro”.
Ainda segundo o estudo, a situação mais grave é observada em oito Estados, onde a morte de jovens negros ultrapassa a marca de 100 homicídios para cada 100 mil habitantes. São eles: Alagoas, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Distrito Federal, Bahia e Pará. A análise por municípios é ainda mais preocupante: em Simões Filho, na Bahia, e em Ananindeua, no Pará, são registrados 400 homicídios de jovens negros por 100 mil habitantes.
O professor enfatizou que as taxas de assassinato entre a população negra no Brasil são superiores às de muitas regiões que enfrentam conflitos armados. Jacobo também comparou a situação brasileira à de países desenvolvidos, como Alemanha, Holanda, França, Polônia e Inglaterra, onde a taxa de homicídio é 0,5 jovem para cada 100 mil habitantes.
“Para cada jovem que morre assassinado nesses países, morrem 106 jovens e 144 jovens negros no Brasil. Se compararmos com a Bahia, são 205 jovens negros para cada morte naqueles países; e no município baiano de Simões Filho, que tem o pior índice brasileiro, são 912 mortes de jovens negros para cada assassinato de jovem”, disse.
O secretário-executivo da Seppir, Mário Lisboa Theodoro, enfatizou que o governo federal tem intensificado as ações para enfrentar o problema que classificou de “crucial”. Ele lembrou que foi lançado em setembro, em Alagoas, o projeto Juventude Viva, para enfrentar o crescente número de homicídios entre jovens negros de todo o país. A iniciativa prevê aulas em período integral nas escolas estaduais, a criação de espaços culturais em territórios violentos e o estímulo ao empreendedorismo juvenil, associado à economia solidária.
O Juventude Viva é a primeira etapa de uma ação mais ampla –o Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra. A meta do governo é expandir o programa no primeiro semestre de 2013 para mais cinco unidades federativas: Paraíba, Espírito Santo, Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul.
“O objetivo é garantir um conjunto de serviços às comunidades onde esses jovens residem, como infraestrutura, além de fornecer oportunidade de estudo e de ocupação para eles, aproveitando inclusive os eventos esportivos que o Brasil vai sediar, como a Copa do Mundo”, disse Theodoro.