ALei nº 13.185determina que será considerada intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
OBJETIVO
Prevenir e combater a prática da intimidação sistemática em toda a sociedade.
CLASSIFICAÇÃO DO BULLYING OU INTIMIDAÇÃO SISTEMÁTICA
·verbal (insultar, xingar e apelidar pejorativamente),
·moral (difamar, caluniar, disseminar rumores);
·sexual (assediar, induzir e/ou abusar),
·social (ignorar, isolar e excluir);
·psicológica (perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar),
·físico (socar, chutar, bater);
·material (furtar, roubar, destruir pertences de outrem),
· virtual (depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social).
ALTERNATIVAS DE PUNIÇÃO
A abordagem a ser adotada deve privilegiar mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil.
"BULLYING", INFRAÇÃO PREVISTA EM LEI
Insultos verbais, apelidos pejorativos, ofensa moral, com teor sexual, exclusão social, chantagem ou tentativa de manipulação psicológica, ataque físico ou material ( destruir pertences) estão previsto na lei, e são passiveis de pena,valendo inclusive para o meio virtual, incluindo quaisquer atitudes com o intuito de criar constrangimento psicológico ou social que resultem em sofrimento ou ofensa.
O "bullying", a partir de agora, não poderá ser tratado simplesmente como uma "implicância entre adolescentes", uma lei já está em vigor e estabelece parâmetros e normas para lidar com esta realidade chamada de "Intimidação Sistemática".
Estamos nos momentos intensivos de realização dos trabalhos preventivos. Alguns questionamentos se fazem importantes:
1) O que fizemos do início do ano até o momento a esse respeito? E nos anos anteriores? 2) Podemos considerar que somos uma escola preventiva? 3) O que ainda podemos fazer para ajudar às vítimas de todos os preconceitos presentes aqui dentro dos nossos muros e fora deles? 4) Estamos cumprindo o nosso papel social de instituição educativa? Para saber mais sobre o Bullying e ter acesso a materiais informativos e instrutivos, siga os links abaixo! Chega de Bullying
Um gari e sua esposa, que é dona de casa, se orgulham de ter conseguido ajudado oito filhos a passar em concurso público
Dona
Bartíria e seu Paulino Doxa têm filho trabalhando no Ministério Público
da União, Tribunal Regional Federal, Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e Territórios, além das secretarias de Fazenda, Educação e Saúde
do DF. Só o caçula já acumula 10 nomeações.
Ver as imagens
Ela
e o marido moravam em uma fazenda no interior de Goiás, onde se
conheceram e lá tiveram os três primeiros filhos.Bartíria, de 75 anos,
conta que sempre priorizou os estudos dos filhos, apesar de ela mesma
não ter tido a oportunidade de estudar.
“Vim
para Planaltina com cerca de 28 anos, foi difícil. Mas sempre tive
vontade de que meus filhos estudassem, porque isso eu não pude. Não
tínhamos condições de colocá-los em colégio particular, mas sempre
dávamos um jeito. Meu marido trabalhava fora, ganhava pouco, mas tinha
salário todo mês. E eu cuidava dos filhos em casa e ajudava quando
podia, costurando e lavando roupa para os outros”, recorda.
Estudar
O
incentivo aos estudos é confirmado pelos filhos. Mauro Doxa afirma que a
influência dos pais foi decisiva. “Meu pai sempre disse que ‘o estudo
muda a realidade social e a caneta era o maior patrimônio que poderia
nos deixar’”.
Segundo
o caçula, que hoje é analista do MPU e já foi servidor do Superior
Tribunal de Justiça, o fato de o irmão mais velho ter sido aprovado em
primeiro lugar com apenas 19 anos, na Secretaria de Educação, também foi
decisivo para o restante da família.
“O
mundo de quem estuda para concursos é bem corrido, lidamos com pessoas
de todas as áreas e situações diversas, com aspectos financeiros e
formações distintas. Umas das maiores dificuldades era conseguir
dinheiro para estudar em cursinhos preparatórios e adquirir materiais de
estudo de qualidade”, lembra.
Já
Gervani, o primogênito, também credita a escolha pelo serviço público
ao pai, “o que ele podia dar para nós era educação e foi o que ele fez”.
Logo após sair do Ensino Médio, ele já tentou seu primeiro concurso na
antiga Fundação Educacional e já está há 25 anos como secretário
escolar.
“Nossa
família não tem muita vocação para comércio ou ter um negócio próprio,
eu mesmo não sei fazer mais nada a não ser estudar, e o jeito foi seguir
o caminho do serviço público”, afirma Gervani que sempre indica
concursos para os irmãos e continua estudando para um dia passar na
Câmara dos Deputados.
Gari concursado
Seu
Paulino foi quem iniciou a família na vida do funcionalismo. Após
trabalhar na roça até os 36 anos, foi aprovado em um processo seletivo e
se tornou gari no Serviço de Limpeza Urbana – SLU.
Ele
costuma dizer que tirou 10 na prova prática, que era capinar. Hoje está
aposentado como operador de máquinas, após 35 anos de serviços
prestados no mesmo órgão.