Empregada doméstica estudou com livros achados no lixo para se tornar juíza
17 de maio de 2016
Histórias
 de pessoas com  poucos recursos e que, com um esforço e suor, conseguem
 atingir seus objetivos não são raras de serem encontradas e são, 
sempre, inspiradoras. Dessas que te dão vontade de seguir em frente 
quando você estava pensando em desistir. Antônia Maria Faleiros é a 
protagonista de um caso assim. 
A
 mineira nascida em Serra Azul (MG) de empregada doméstica conseguiu se 
tornar uma juíza estudando com livros que encontrava no lixo.
Filha
 mais velha e com 5 irmãos, Antônia trabalhou aos 12 anos em um canavial
 no interior de Minas Gerais. Adorava ler tudo o que encontrava pela 
frente. Segundo ela, no “acampamento” do canavial, acendia uma lamparina
 em uma cabana para ficar lendo até tarde da noite.
E,
 paralelamente a esse emprego, Antônia conseguiu se formar no ginásio e 
fazer magistério. Tudo isso até os 17 anos, quando foi para Belo 
Horizonte para ser empregada doméstica. Na capital mineira, Antônia 
dormiu oito meses em um ponto de ônibus, por não ter onde passar a 
noite.
Durante
 esse tempo, ela se inscreveu para um concurso de oficial de justiça no 
Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Como não tinha dinheiro para 
comprar o material de estudos, Antônia pegava do lixo folhas borradas de
 um mimeógrafo que fazia apostilas de um cursinho preparatório.Ela ficou
 em terceiro lugar do concurso.
Depois dessa vitória, a então oficial de justiça foi estudar direito na Universidade e se tornou juíza.
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