quarta-feira, 18 de setembro de 2013

EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS QUE VALE A PENA CONHECER!

Todas as partes retiradas de

Sem provas e com autonomia, Amorim Lima faz 10 anos

A história da escola municipal de educação fundamental Desembargador Amorim Lima, localizada na zona oeste de São Paulo, possui um marco bem definido: o ano de 2003. Mesmo tendo sido fundada no final da década de 50, foi no início dos anos 2000 que ela iniciou o maior processo de transformação da sua história. A unidade deixou de ser mais uma escola a compor a rede de educação do município, para ganhar uma identidade própria. Passou a não mais separar os alunos por série, não aplicar mais provas e ter um currículo extremamente flexível.
E as motivações para a mudança eram claras. Além do número elevado de professores que faltavam diariamente, os próprios estudantes tinham pouco interesse em frequentar a escola. O índice de ausência nas aulas de matemática, por exemplo, era superior a 50% nas turmas finais do ensino fundamental. Com esses problemas que comprometiam a aprendizagem dos alunos, membros da comunidade escolar – especialmente os pais – perceberam que precisavam agir contra esse panorama desfavorável. Era preciso mudar.
Mas para que a mudança fosse efetiva, não havia outro caminho senão repensar a proposta pedagógica, a metodologia de ensino e a própria concepção de escola. “Não sabíamos como fazer, mas sabíamos que, naquele momento, a escola que tínhamos não era a escola que queríamos”, afirma a diretora Ana Elisa Siqueira, que comandou a “revolução” na Amorim Lima.

Crédito gelpi / Fotolia.com

Para ver mais acesse: 10 ANOS DA AMORIM LIMA

Escola de SP não separa alunos por séries e troca disciplinas por projetos

G1 visitou a escola Lumiar, localizada na rua Bela Cintra, região central de São Paulo, para entender as diferenças do projeto pedagógico, comparada ao modelo convencional. Lá, as carteiras são organizadas em forma de roda, os professores são os tutores e os mestres, que podem variar a cada bimestre. Além deste colégio privado, na rede municipal há dois modelos parecidos (inclusive já retratados pelo Porvir): a escola Campos Salles, localizada em Heliópolis, zona sul, e da Amorim Lima, no Butantã, zona oeste.
do G1

Filme vai contar história de escola pública democrática

A estudante de cinema da FAAP, Laura Lisboa, 23, ao chegar no último ano da faculdade, assim como grande parte dos universitários, se deparou com a pergunta: qual será o tema do meu TCC?. O que poderia ser um dilema para a jovem, foi uma tarefa relativamente simples. Laura já estava decidida: queria mostrar novas alternativas de se pensar a educação brasileira. Reuniu mais cinco colegas e resolveram abordar algum modelo de escola democrática em São Paulo. Passaram por algumas escolas privadas, até escolher a escola municipal Desembargador Amorim Lima, na zona oeste de São Paulo, instituição que vem desenvolvendo um trabalho inovador na educação pública.
O colégio será palco para o Amarelos, um curta-metragem documental de 15 minutos que pretende mostrar como estudantes do 1o ano do ensino fundamental se relacionam uns com os outros e como acontece o desenvolvimento de sua formação por meio do ambiente não-convencional de ensino. “O nome do filme não destaca apenas uma cor primária, mas também o significado da união entre: amar elos. Ou seja, sintetiza o pensamento coletivo desenvolvido na escola”, afirma Laura.



Para ver o trailer e mais acesse: AMAR ELOS

Documentário retrata autonomia na educação

Experiências educativas nacionais estão buscando em elementos como autonomia, liberdade, afetividade, felicidade, artes, diversão e bons educadores o segredo para mudar o modelo tradicional de ensino no país. Com a proposta de ajudar professores, especialmente de escolas mais conservadoras, a pensarem em alternativas e novas maneiras de ensinar, três jovens decidiram pesquisar e registrar iniciativas educacionais que seguem essas ideias. O mapeamento deu origem ao documentário independente Quando Sinto Que Já Sei, que será lançado no segundo semestre deste ano. O filme conta com cerca de 50 entrevistas com crianças e jovens que estudam em escolas com modelos inovadores, e também com conversas entre pais, educadores, professores, diretores e especialistas de sete projetos educativos que estão apontando novos caminhos para a educação brasileira.



Para ver o trailer e mais acesse: QUANDO SINTO QUE JÁ SEI!

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