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Sem provas e com autonomia, Amorim Lima faz 10 anos
E as motivações para a mudança eram claras. Além do número elevado de
 professores que faltavam diariamente, os próprios estudantes tinham 
pouco interesse em frequentar a escola. O índice de ausência nas aulas 
de matemática, por exemplo, era superior a 50% nas turmas finais do 
ensino fundamental. Com esses problemas que comprometiam a aprendizagem 
dos alunos, membros da comunidade escolar – especialmente os pais – 
perceberam que precisavam agir contra esse panorama desfavorável. Era 
preciso mudar.
Mas para que a mudança fosse efetiva, não havia outro caminho senão 
repensar a proposta pedagógica, a metodologia de ensino e a própria 
concepção de escola. “Não sabíamos como fazer, mas sabíamos que, naquele
 momento, a escola que tínhamos não era a escola que queríamos”, afirma a
 diretora Ana Elisa Siqueira, que comandou a “revolução” na Amorim Lima.
Para ver mais acesse: 10 ANOS DA AMORIM LIMA
Escola de SP não separa alunos por séries e troca disciplinas por projetos
O G1 visitou a escola Lumiar, localizada na rua 
Bela Cintra, região central de São Paulo, para entender as diferenças do
 projeto pedagógico, comparada ao modelo convencional. Lá, as carteiras 
são organizadas em forma de roda, os professores são os tutores e os 
mestres, que podem variar a cada bimestre. Além deste colégio privado, 
na rede municipal há dois modelos parecidos (inclusive já retratados 
pelo Porvir): a escola Campos Salles, localizada em Heliópolis, zona sul, e da Amorim Lima, no Butantã, zona oeste.
do G1Filme vai contar história de escola pública democrática
A estudante de cinema da FAAP, Laura Lisboa, 23, ao chegar no 
último ano da faculdade, assim como grande parte dos universitários, se 
deparou com a pergunta: qual será o tema do meu TCC?. O que poderia ser 
um dilema para a jovem, foi uma tarefa relativamente simples. Laura já 
estava decidida: queria mostrar novas alternativas de se pensar a 
educação brasileira. Reuniu mais cinco colegas e resolveram abordar 
algum modelo de escola democrática em São Paulo. Passaram por algumas 
escolas privadas, até escolher a escola municipal Desembargador Amorim Lima, na zona oeste de São Paulo, instituição que vem desenvolvendo um trabalho inovador na educação pública.
O colégio será palco para o Amarelos, um curta-metragem documental de 15 minutos que pretende mostrar como estudantes do 1o
 ano do ensino fundamental se relacionam uns com os outros e como 
acontece o desenvolvimento de sua formação por meio do ambiente 
não-convencional de ensino. “O nome do filme não destaca apenas uma cor 
primária, mas também o significado da união entre: amar elos. Ou seja, 
sintetiza o pensamento coletivo desenvolvido na escola”, afirma Laura.
Para ver o trailer e mais acesse: AMAR ELOS
Documentário retrata autonomia na educação
Experiências educativas nacionais estão buscando em elementos como 
autonomia, liberdade, afetividade, felicidade, artes, diversão e bons 
educadores o segredo para mudar o modelo tradicional de ensino no país. 
Com a proposta de ajudar professores, especialmente de escolas mais 
conservadoras, a pensarem em alternativas e novas maneiras de ensinar, 
três jovens decidiram pesquisar e registrar iniciativas educacionais que
 seguem essas ideias. O mapeamento deu origem ao documentário 
independente Quando Sinto Que Já Sei,
 que será lançado no segundo semestre deste ano. O filme conta com cerca
 de 50 entrevistas com crianças e jovens que estudam em escolas com 
modelos inovadores, e também com conversas entre pais, educadores, 
professores, diretores e especialistas de sete projetos educativos que 
estão apontando novos caminhos para a educação brasileira.
Para ver o trailer e mais acesse: QUANDO SINTO QUE JÁ SEI!



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