ESTADO
DE ATENÇÃO Nº 02/2012
A Secretaria
de Estado de Defesa Civil do Distrito Federal informa que pela segunda vez
neste ano o Distrito Federal entra, em Estado
de Atenção, devido à baixa umidade relativa do ar. Há cinco dias consecutivos no Distrito Federal é
registrada umidade relativa do ar abaixo de 30%.
E como se não bastasse à baixa
umidade relativa do ar, o Distrito
Federal completa hoje sexta-feira (31/08), 75 dias consecutivos sem chuvas e o
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que o brasiliense vai
continuar sofrendo com a baixa umidade e seca nos próximos dias. "Hoje,
pode chegar aos 20% e pode cair até abaixo disso neste fim de semana e no
início da outra", informou Hamilton Carvalho, da área de Meteorologia do
Inmet. Segundo ele, a temperatura vai continuar elevada nesse período. Ontem
(30/08) atingiu os 29,8° na parte da tarde e deve se repetir hoje. Até que
caiam as primeiras chuvas, no final de setembro, não há previsão de melhoria em
relação à umidade do ar no DF.
Pelos
padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade relativa do ar é ideal
é de 60%. A OMS recomenda a decretação do estado de atenção quando os índices
ficam entre 20% e 30%.
A Secretaria de Estado de Defesa Civil do DF pede
uma atenção especial para as escolas adotarem os seguintes
procedimentos:
·
Manter
bebedouros, inclusive de emergência (potes e garrafas) em número acima dos já
existentes, com boas condições de higiene e qualidade da água;
·
Perguntar
com freqüência (a cada 20 minutos) se algum aluno está com vontade de beber
água;
·
Estar
atento aos alunos com ânimo abatido ou queda rápida de rendimento e comunicar a
direção da escola;
·
Estar
atento para detectar crianças enfermas, principalmente naqueles quadros com
perda de líquidos (febril, diarréia, gripe, tosse, etc);
·
Manter
as salas de aula com a máxima ventilação possível;
·
Nas
salas de aulas muito aquecidas pelo sol e com pouca aeração, planejar
atividades externas intercaladas e sugerir o rodízio de salas para que os
mesmos alunos e professores não permaneçam muito tempo naquelas condições;
·
Recomendar
a merenda com alimentos mais úmidos e leves, de fácil digestão;
·
Recomendar
aos alunos menores que tragam copos à escola;
·
Criar
oportunidade para que as crianças umedeçam as narinas e a face, pelo menos uma
vez no período;
·
Promover
reuniões com os pais ou responsáveis, se possível com apoio de um médico ou
agente de saúde dos organismos locais da Secretaria de Estado de Saúde,
orientando-os sobre procedimentos domiciliares para prevenção da desidratação;
·
No
caso de desmaios, tonturas, cãibras e mal estar, paralisar de imediato a
atividade do aluno, umedecer as têmporas, face e narinas e providenciar atenção
urgente do médico ou agente de saúde. Comunicar aos pais do aluno e recomendar
providências;
·
Manter
elevada vigilância de higiene no ambiente escolar, pátios, sanitários e salas
de aula;
·
Umedecer
diariamente, se possível, o piso das salas de aula e pátios cimentados ou cerâmicos,
esparramando 02 (dois) baldes de água em cada sala, aproximadamente;
·
Acompanhar
com maior atenção às crianças com aspectos de aparente desnutrição;
·
Observar
e recomendar às crianças que usem vestimentas adequadas à temperatura do dia ou
da hora da aula. Note que a temperatura deverá elevar-se a partir deste período
do ano e que nas últimas aulas do turno da manhã e primeiras do turno da tarde
estará mais quente;
·
Promover
atividades educativas com alunos em torno do assunto DESIDRATAÇÃO, relevando a
higiene pessoal do ambiente e dos alimentos. E dando uma maior atenção aos
procedimentos para amenizar os efeitos da baixa umidade do ar.
A Secretaria de Estado de Defesa Civil continua orientando
toda a população para minimizar os efeitos à saúde humana e adotarem os
seguintes procedimentos:
·
Evitar
aglomerações em ambientes;
·
Aumentar a ingestão diária de líquidos,
independentemente de apresentar sede ou não. Beber pelo menos seis copos d'água
de tamanho médio;
·
Evitar
os banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete
para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
·
Pingar
duas gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos seis vezes ao dia.
Esse procedimento evita o ressecamento nasal e a ocorrência de sangramento;
·
Evitar
ligar aparelhos de ar-condicionado, que retiram ainda mais a umidade do
ambiente;
·
Colocar
toalhas molhadas e bacias com água nos quartos durante todo o dia. Isso ajuda a
manter o ar ambiente mais úmido;
·
Trajar
roupas adequadas às condições do tempo. No calor, usar roupas leves e, se
possível, de algodão;
·
Fazer
refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
·
Evitar
exercícios físicos no período compreendido entre 10h às 17h. Neste período, a
insolação e evaporação atingem seus índices máximos;
·
Usar
cremes hidratantes ou óleo vegetal em abundância para evitar o ressecamento da
pele;
·
Optar
pelo uso de sombrinha ou guarda-chuva no período mais quente.
·
Os
pequenos merecem cuidados ainda mais especiais, pois têm a pele mais sensível e
vulnerável. A hidratação é essencial, principalmente de dentro para fora com a
ingestão de bastante líquido. Os pais precisam garantir que precisam redobrar
os cuidados para garantir que as crianças estejam sempre bem hidratadas.
·
Os
idosos, suscetíveis a problemas respiratórios, também exigem atenção.
No prazo
de 72 horas a Secretaria de Estado de Defesa Civil divulgará avaliação quanto
ao Estado de Atenção e a necessidade de novas medidas.
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